domingo, 3 de junho de 2012

quero que amanheça todos os sois do universo
e que cada manha me cante sua cançao de jubilo e trombetas
como um carinho descansado de si.
quero que o amor seja calor e luz
que haja espaço para a luz povoar
que a escuridao se ocorra como uma espera
onde todos os raios vao pousar.
Vidare, a noite te possui e possuis a noite, esta simbiose de estrelas distantes traz a luz pra perto do teu coraçao, tao perto que te tocas, em luz.
Vidare, doeu tanto em ti quanto em mim, sabe guardar tantos assim, nesse martelo e como saber de destinos mesmo quando destinos nao se alcançam.
Vidare, tuas vestes sao estas que vejo, que as cores estejam em teus olhos, o brilho da tua voz seja um pensamento tao absoluto que se abstraia de si, Vidare, saiba em unissono.
Vidare, eu te amo, e esse amor que tanto procurei tem os frutos da satisfaçao, da dor, do prazer em encontar um espelho inutil, e ver que o reflexo do espelho eh inutl.
Vidare, minhas palavras talvez sejam rudes, mas tua trança é sedosa e guarda todos os nos que puder guardar, e amo tambem tuas tranças.

sábado, 2 de junho de 2012

Sin estava só e entao estava só como se nunca encontrasse uma esquina ampla o suficiente para afogar curvas e estreitos num so folego de mancha e passo largo de fundiçao. eu queria muito que Sin encontrasse Leo, Diego, Rosa, Barbara, mas quem diria que mesmo ao lado de tantos nos, tantos nos que decifram quinas de mesa nao encontrariam Sin. Sin, eu te amo, e espero me esquecer em ti, me encontrar contigo ao mesmo tempo que tudo diga sim, Sim, Sin.
Sin estava no ponto, e sabia se sabia ou se era, e criava circulos para cercar o que importava, a place to the lord returns, de tunica ou peruca, o que importa é certo, como muito nao se sabe, como pouco se alcanca. Sim , Sin, eu te amo.
quero que meu jazz seja nosso
que esteja aqui e ali
beba cerveja gelada
respire fundo
e sopre um sax.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

meu coração clama
por um silencio antigo
que sou antes de saber-me
criaçao da palavra.