Raduan Nassar, em uma estrevista, já disse ser algo desonesto ser somente um artista, num planeta tão caduco. Borges, em um conto, diz que o personagem disse que não há como afirmar que um artista é diferente de um ser humano, pois ser humano é ser potencialmente criativo.
Viver de arte, fazer da arte um ofício. De doação. Encontrar numa repartição, numa sala, numa oficina, num laborátorio, o atomo da criação e compartilhar o que germina e o suor. Não importa se a jornada é de doze, oito, seis, três horas. Desde que haja.
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